Criadores: Cecille Figueredo, Cláudia Regina, Luiz Fernando Freiberger, Mariana Jungmann, Paula Paschoal, Taciana Parelho.Inspiração:Anos 50, Pin- up.
O término da Segunda Guerra Mundial, o início da Guerra Fria e a divisão do mundo em dois pólos, o capitalista e o socialista foram fatores de enormes mudança cultural e comportamental nos Estados Unidos da América, na década de 50.
Ocorre a emancipação da mulher, principalmente em relação sua sexualidade e sua independência financeira.
A tristeza e depressão trazidas pelo grande conflito mundial em 1939, repercutiram na indústria cinematográfica, de forma que as grandes telas passaram a retratar temas sobre tais conflitos, por outro lado passaram também a retratar temas cotidianos, a vida glamorosa dos grandes astros de Holywood, como Marilyn Monroe, e a ter o jovem como foco principal.
Como conseqüência deste novo cinema surge um novo mercado para o capitalismo, o mercado jovem, grande consumista. Reaparecem, ainda, as famosas pin-ups do período de guerra, agora facetadas no perfil das grandes estrelas do cinema.
Os anos 50 foram o palco de uma total revolução do estilo de vida e conseqüentemente da moda, que por sua vez é o espelho do período vivido, foram assim, uma base e uma prévia de tudo que estaria por vir a partir de 1960.
Sexy, sorridente e bobinha, tal é o estereótipo da pin-up. Uma garota de papel que os esportistas nos vestiários ou os soldados nos quartéis penduram por meio de alfinetes (to pin-up), há mais de um século. Que ela seja desenhada ou fotografada, numa revista ou num calendário, a pin-up não é uma mulher de verdade, e sim uma fantasia: ela é feita para ser devorada com os olhos, e não para casar.
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